Daniel Jorge
A poesia faz a gente ver a vida de forma diferente, mesmo enfrentando tudo e todos.
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Textos
Com o tema “CEBs e os Desafios do Mundo Urbano” e o lema “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-los” (Ex 3,7), aconteceu de 23 a 28 de janeiro de 2018, em Londrina Paraná, o 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. O evento reuniu certa de três mil pessoas entre leigos, padres, religiosos e bispos vindos de todo o Brasil. Nos meses que antecederam o encontro, foi preparado e publicado um texto base divido no método ver, julgar e agir, que pelo tema sugerido, se propunha a refletir sobre os desafios vividos no mundo urbano da cidade. Na primeira parte do texto é feita uma ‘abordagem do processo de urbanização no Brasil, contextualizando a origem das cidades brasileiras, suas dinâmicas e culturas’. Na segundo parte do texto, ‘é apresentada uma fundamentação teológica para a ação das CEBs em relação aos desafios da cidade’. Na parte final do texto base, ‘são apontados os problemas mais graves ou mais urgentes pelos animadores de CEBs no Brasil, como a questão da moradia, violência, saúde e educação’. Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina, foi o anfitrião do evento.

Aparentemente, pelo que consta neste primeiro parágrafo, o 14º Intereclesial das CEBs, contempla em si, todos os pré-requisitos de um encontro genuinamente católico. Um tema central, um lema fundamentado na Palavra, leigos, padres, religiosos, bispos, a estrutura do texto base, a fundamentação teológica, e por fim, as urgências verificadas dentro do contexto urbano. Acrescenta-se a isso, a ampla divulgação e articulação junto às dioceses, paróquias e comunidades de todo País. Acontece que no dia 26 de janeiro, três dias após o inicio do intereclesial, o jornalista Bernardo P Kuster, denunciou em seu canal no Youtube, as motivações que nortearam o evento. Para os que estiverem interessados em assistir e claro, tirarem suas próprias conclusões, acesse o vídeo do Bernardo AQUI. É importante destacar, que não foram terceiros que contaram o que estava acontecendo, ele (Bernardo) esteve lá no evento e viu o que estava acontecendo de fato. E a conclusão que fica só em assistir o vídeo, é que, o encontro que deveria focar no profetismo e na espiritualidade cristã, fundamentada no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, foi permeado por um apoio explicito a uma mentalidade revolucionária, com ênfase nas figuras de Lula e Dilma, que prefiguram o martírio por esta nação. 

Confesso que fiquei bastante angustiado com a denúncia do jornalista Bernardo P Kuster, então decidi ver o que constava no texto base produzido para as Comunidades Eclesiais de Base e disponibilizado em PDF na internet. Mas, antes de trazer algumas citações do texto base, compartilho com você uma declaração de Dom José Carlos Chacorowski, bispo da diocese de Caraguatatuba (SP) e referencial da CEBs do Regional Sul 1 da CNBB, ao ser questionado sobre suas expectativas para o 14º Intereclesial: “As CEBs nasceram e se desenvolveram no espírito da renovação do Concílio Vaticano II e assim tornaram-se uma manifestação clara de pessoas que queriam viver intensamente os valores do Evangelho e, por isso mesmo, foram forte testemunho do Reino de Deus, anunciado por Jesus e chegaram a ser as comunidades que tinham realmente o rosto eclesial. A meu ver, nas duas últimas décadas este foco foi desviado. O olhar que deveria ter permanecido sobre o Evangelho acabou sendo desviado para uma doutrina partidária. Perdeu-se a força do profetismo e da espiritualidade. Espero que este Intereclesial possa ser um novo passo em direção ao espírito renovador do Concílio Vaticano II”, Site CNBB 19/01/2018. Pelo visto, embora as CEBs tenha sua referência fundante, como afirma Dom José Carlos, no Concílio Vaticano II, não parece ser exatamente este caminho que pretende percorrer. Tenha um pouco mais de paciência e acompanhe algumas citações do texto base.

MÉTODO VER

Na sessão que trata sobre "o social-desenvolvimentismo", o texto inicia exaltando a política social-desenvolvimentista dos governos Lula e Dilma - (Pág. 27). E conclui: "Não se pode negar que houve uma série de conquistas que, embora não tenham revertido a urbanização de mercado, representaram avanços em direção à Reforma Urbana. Já existe conhecimento técnico suficiente, uma série de leis bem elaboradas e um grau bastante elevado de informações. A grande questão está em como colocá-los efetivamente em prática. No entanto, cada vez mais são impostas limitações a esses instrumentos jurídicos, notadamente após o golpe do impeachment de 2016" - (Pág. 29).

Como premissa, o texto base, desviando-se do evangelho, toma partido, e procura inculcar nas CEBs, a ideia de que para resolver os problemas das cidades brasileiras é necessário elevar novamente o PT e Cia Ltda ao poder. Ao identificar a queda da Dilma como golpe, o texto expressa claramente a que veio, e aponta a formula que será utilizada nas citações bíblicas, para justificar suas pretensões político-partidárias.   

MÉTODO JULGAR

Um pouco a diante, ao se referir ao ministério do Apóstolo Paulo o texto afirma: "Muitas frases do apóstolo Paulo foram tomadas ao pé da letra para justificar o poder dos senhores de escravos, a submissão das mulheres, a opressão dos governantes e a discriminação de judeus, homossexuais e pacifistas. Em sua origem essa interpretação fundamenta o projeto de comunidades cristãs interessadas em inserir-se dentro da ordem imperial, o que ocorreu sob o patronato de Constantino (século IV), quando o cristianismo tornou-se religião oficial do império" - (Pág. 31). E acrescenta: "Essa manipulação do pensamento paulino ainda hoje legitima a ordem capitalista mundial, o antifeminismo, a violência racial, a intolerância religiosa, enfim, a discriminação de quem é diferente. Libertar a humanidade do poder da morte pede que libertemos Paulo da ideologia que o amarrou aos poderes do mundo" - (Pág. 32).

Meu irmão e irmã, você acha mesmo que a Igreja Católica em pelo menos 18 séculos de existência, (considerando que a descoberta descrita acima seja resultado das mentes “iluminada” dos pensadores dos séculos XIX, XX e começo do XXI), com tantos homens e mulheres que pelo seu testemunho de vida fundamentado no Evangelho, alçaram a santidade, foram mesmo capazes de manipular os ensinamentos Paulinos? Bom, já que tem política pelo meio, nada melhor do que utilizar uma frase atribuída ao comunista Lenin que diz: "Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”, é exatamente isso que os pensadores contemporâneos fazem. Arrisco-me a afirmar, com toda minha limitação humana, que é impossível a Tradição e o Magistério da Igreja em pelo menos 18 séculos ter errado na interpretação dos ensinamentos do Apóstolo Paulo. Se tal insinuação tivesse algum sentido na história da humanidade, imagino que faria – se desnecessária a existência da Igreja Católica. Fico me perguntado: Se a Igreja Católica fazia uso de meios tão arbitrários para controlar o povo, de que forma ela foi capaz de conduzir tantas almas ao encontro de Jesus Cristo? Como explicar a conversão de Santo Agostinho, a dedicação de Santo Tomás de Aquino, a espiritualidade de Santa Teresa, São João da Cruz, a vida do Padre Pio de Pietrelcina e de tantos outros? E a pergunta continua: Será que a CNBB tomou conhecimento do conteúdo do texto encaminhado as CEBs? E se tomou conhecimento, o que levou a autorizar a publicação?

MÉTODO AGIR

Na sessão que trata sobre os desafios no mundo urbano, especificamente sobre a violência, o texto expressa: "A desigualdade e a exclusão – e não exatamente a pobreza – estão na raiz da violência urbana, fazendo com que negros, indígenas, jovens, mulheres, idosos e pessoas LGBT estejam mais expostos a ela.  Entre  2003  e  2013,  o  número  de  vítimas  de  homicídios  do  sexo  feminino  passou  de  3.937  para  4.762, representando  um  incremento  de  21%  na  década.  Assim,  a  identidade (“ser jovem”, “ser negro”, “ser mulher”, “ser gay” etc.) é fator que define quem está mais vulnerável à violência, pois categorias  socialmente  discriminadas  ou  desqualificadas  são seu alvo predileto" - (Pág. 67).

Como o paragrafo acima apontou alguns números, que de fato merecem toda a atenção do cristão, especialmente o católico, quero apresentar alguns dados que não foram inseridos no texto base das CEBs, mas que tem tudo haver com a vida urbana, e que embora o Brasil não apareça entre os países pesquisados, considero prudente colocarmos a barba de molho, pois as estatísticas são estarrecedoras, e, certamente, nos coloca diante de uma profunda reflexão a respeito do ser cristão em nossos dias. A primeira matéria com o titulo: “Guerra contra os cristãos: a catástrofe do século XXI” foi publicada no site Aleteia, no dia 07 de outubro de 2013. “Segundo o Pew Forum, entre 2006 e 2010, os cristãos foram discriminados em 139 países. E, segundo dados do Center for the Study of Global Christianity (EUA), cerca de 100 mil cristãos são assassinados por ano na chamada "situação de testemunho", nas últimas décadas. Isso significa 11 cristãos assassinados por hora, nos 7 dias da semana e nos 365 dias do ano, em algum lugar do mundo, por razões relacionadas à sua fé”, afirma a publicação. Matéria completa AQUI.

No dia 26 de dezembro de 2016, o Site da Rádio Vaticano publicou matéria onde aponta para uma estimativa de 90 mil cristãos mortos naquele ano. “O Diretor do Centro de Estudos Novas Religiões, Prof. Massimo Introvigne, falou à Rádio Vaticano sobre esta perseguição, baseado em estimativas que indicam que 90 mil cristãos foram mortos devido à sua fé em 2016, ou seja, um a cada seis minutos. Por outro lado, entre 500 a 600 milhões de cristãos não podem professar sua fé de modo totalmente livre no mundo de hoje”. Acesse AQUI. Em outra matéria também publicada no Site da Rádio Vaticano no dia 11 de janeiro de 2017, apresenta Relatório da organização Portas Abertas que aponta a “perseguição contra os cristãos no mundo: o número chega a 215 milhões”. Confira AQUI.

Não tenho a pretensão, ao revelar esta realidade pouco comentada, em querer fazer comparação de números. Quero apenas propor uma reflexão sobre o rumo que está sendo dado ao sentido do ser cristão. Afinal, os milhares de cristão mortos e prosseguidos são incapazes de sensibilizar a humanidade, ao mesmo tempo, mortes ligadas às chamadas minorias, que tem comprovadamente seus números aumentados com o único proposito de sensibilizar a opinião publica, são exaltados como vitimas da sociedade. Acredito que nenhum cristão de vergonha é capaz de assassinar alguém, exceto, para assegurar sua legitima defesa. Portanto, insinuar que desigualdade e a exclusão é produto de uma sociedade que se pauta nos princípios cristãos, conforme os conhecemos, é no mínimo falta de honestidade.

Na sequência, depois de afirmar na página 75 que "a política de saúde imposta pelo governo após o golpe do impeachment só fez agravar" os problemas do Sistema Unico de Saúde, o texto base revela de forma clara e objetiva no último parágrafo que trata da educação no Brasil que é necessário: "Garantir uma educação que possibilite a leitura crítica do mundo, inclusive dos mecanismos que reproduzem processos de segregação social no país. Uma educação em que os processos de ensino-aprendizagem estejam orientados pelo respeito aos direitos humanos, pela valorização da diversidade (de gênero, étnico-racial, sexual etc.) e pela luta contra as desigualdades sociais" - (Pág. 78).

Por fim, na sessão que trata sobre a afetividade e sexualidade, logo no inicio do segundo parágrafo o texto afirma: "Por afetividade compreende-se o universo dos sentimentos e emoções; é por ela que uma pessoa se liga às outras, ao mundo, ao transcendente e a si mesma". (Será mesmo possível se ligar ao transcendente por sentimentos e emoções?) E acrescenta no terceiro parágrafo: "A sexualidade, inserida neste universo afetivo, é marcada pelo desejo, que leva uma pessoa a procurar a outra, em busca do encontro, da comunicação e do prazer. Há múltiplas formas de vivenciar a afetividade e a sexualidade, de acordo com o contexto social em que as pessoas se inserem" - (Pág. 84). E conclui o último parágrafo desta sessão assim: "Nesse contexto contraditório, viver a afetividade e a sexualidade de forma integrada e afirmar a capacidade das pessoas se amarem e construírem juntas um projeto de cidade mais igualitária, onde todos tenham seus direitos respeitados, constitui um desafio que está na base de todos os outros" - (Pág. 85).

Na página 88 encontrei uma frase que me chamou atenção quando diz: "É necessário aos adultos escutar, conhecer, conviver e aprender com os jovens". E eu cá, com meus botões, fiquei me perguntado: Mas, não é necessário aos jovens, também escutar, conhecer, conviver e aprender com os adultos e os idosos? Embora o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, tenha afirmado que o 14º Intereclesial das CEBs pode ser resumido em três palavras: “esperança, comunhão e missão”, é no mínimo duvidosa a possibilidade de se trabalhar essas três dimensões cristãs, tendo em vista o explicito deslocamento destas finalidades no texto base direcionado as CEBs e comprovadamente nas exposições e plenárias feitas durante o evento. Ao defender a promoção da homossexualidade e da Ideologia de Gênero, o texto base afronta o Sacramento do Matrimonio entre um Homem e uma Mulher, instituído pelo próprio Cristo, os ensinamentos de São Paulo aos Romanos e o Catecismo da Igreja Católica. Tem muito mais implicações, mas, por enquanto me limito a expor estas três: Sacramento do Matrimonio entre um Homem e uma Mulher, instituído por Jesus Cristo - (CIC §1601), Carta de São Paulo aos Romanos (1, 18 a 32) e o Catecismo da Igreja Católica, conforme está escritos nos números 2357, 2358 2359.

Confira o texto base na integra AQUI.


MENSAGEM DO PAPA

O 14º Intereclesial das CEBs recebeu mensagem de incentivo do Papa Francisco, onde assim se expressa: “Essa ação redentora, que celebramos com fé na liturgia, deve depois se manifestar numa vida pessoal onde brilhe a luz do Evangelho, isto é, numa existência inspirada no amor e na solidariedade, que é a linguagem do amor”, afirma o Santo Padre. O Papa Francisco prossegue na mensagem invocando a Deus dons e luzes a todos os participantes do 14º Intereclesial, para que possam ser, na sociedade, um instrumento de evangelização e de promoção da pessoa humana, sempre em comunhão com a realidade paroquial e com as diretrizes da Igreja. No segundo paragrafo de Carta emitida pelos 60 Bispos presentes no 14º Intereclesial das Comunidades Eclesial de Base, está escrito o seguinte: “O tema desse Intereclesial, “CEBs e os desafios no Mundo Urbano”, e seu lema, “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7), na forma que foram tratados, expressam sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e com a mensagem do Papa Francisco dirigida a esse encontro, desejando “que as Comunidades Eclesiais de Base possam ser, na sociedade e Nação brasileira, um instrumento de evangelização e de promoção da pessoa humana”.”

Bom, no discurso os senhores bispos dizem estar em perfeita sintonia com o Papa Francisco. Acredito que quando Francisco exorta as CEBs a promoverem a (dignidade) da pessoa humana, sempre em comunhão com a realidade paroquial e com as diretrizes da Igreja, não esteja se referindo apenas a igreja brasileira ou mesmo contemporânea, mais sim a toda estrutura da Igreja Católica, ao longo de todos os séculos, tendo como ponto de partida Jesus Cristo, sendo seguido por homens e mulheres que alcançaram a santidade no serviço ao próximo, sobretudo os menos favorecidos, sem a menor preocupação em levantar bandeira de partido A ou B, como tentam fazer os ideólogos que assessoraram o 14º Intereclesial. Por outro lado, se “as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e a mensagem do Papa Francisco dirigida ao encontro”, estiverem de fato em sintonia com o texto base encaminhado as CEBs e as diversas manifestações político-partidárias ocorridas durante o evento, é possível que os senhores bispos através da CNBB devam no mínimo uma satisfação respeitável ao povo brasileiro, especialmente aos católicos que não concordam com tais manifestações.
 
CONCLUSÃO

Embora tenha me reservado a falar durante o artigo, considero oportuno resgatar um tema que tem tudo haver com toda essa polêmica envolvendo o 14º Intereclesial. É um assunto que parecia exterminado no Brasil, mas que se apresenta no contexto atual com muita vigor e ousadia. Trata-se da Teologia da Libertação. Para não me estender no texto, vou disponibilizar alguns links sobre o assunto. Antes, permita-me citar o escritor e comentarista político Heitor de Paola no livro “O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial”, ao reproduzir uma citação do comunista Antônio Gramsci que diz: “não ataquem a religião como ‘ópio do povo’, isto não deu certo e não dará certo, só reforçará a fé e a solidariedade interna. Penetrem nas Igrejas e substituam os Evangelhos por nosso próprio ópio, o marxismo, como se Evangelhos fossem” – (Pág. 89). E acrescenta: “Em termos gramscistas o que a Teologia da Libertação faz é ‘aprofundar a consciência do povo na ideologia proletária’, conscientizar os pobres de sua condição e da única forma de romper estas amarras: a revolução comunista. O pobre que ainda insiste em progredir dentro do regime capitalista – comprando alguma terra, um trator, plantando e vendendo o excedente – é alienado, um traidor de sua classe que merece desprezo, senão castigos piores, até a morte” – (Pág. 91). Outras citações a Teologia da Libertação podem ser encontradas no capitulo 48, e páginas de 313 a 320 do livro “A Hidra Vermelha” de Carlos Ilich Santos Azambuja, e no livro recém-publicado com o titulo “1964 O Elo Perdido” de autoria de Mouro “Abranches” Kraenski e Vladimir Petrilak – (capitulo 24, páginas de 443 a 471).

Por fim, permita-me recorrer ainda ao pensamento do filósofo e professor Peter Kreeft no livro intitulado: “Jesus o maior filósofo que já existiu”. Ao abordar a ética de Jesus, ele afirma: “Nenhum individuo sadio e nenhuma sociedade sã jamais acreditaram que justiça, caridade, honestidade, autocontrole, misericórdia, lealdade e sabedoria eram coisas ruis ou imorais, nem que injustiça, ódio, mentira, vício, crueldade, traição e insensatez fossem bens ou obrigações morais”. E continua: “A moralidade de Jesus foi apenas à flor mais plena da planta de que Deus já semeara na natureza do homem, em todo coração e toda consciência humana ao nos criar à sua imagem” – (Pág. 97 e 98).

Meus queridos irmãos e irmãs, tenho consciência de minhas limitações intelectuais e espirituais diante da complexidade que se apresenta no tema em questão, mas, me sentir na obrigação de como cristão, organizar estas informações e coloca-las a sua disposição. Proponho que não se apresse em fazer julgamento, antes, confira as sugestões de pesquisas e amplie seus conhecimentos. Certamente, vai ser útil em algum momento da sua caminhada de fé. É importante destacar, que em nenhum momento me refiro a Igreja Católica como promotora de tais ações, por entender que a Igreja não se limita apenas a realidade
contemporânea, no entanto, é inegável, que alguns setores manifestam abertamente suas posições arbitrárias aos ensinamentos da própria instituição que dizem seguir. Ah, antes de conclui proponho que assista ao novo vídeo do jornalista Bernardo P Kuster, que apresenta mais detalhes do 14º Intereclesial. Confira AQUI.
 
“Então Jesus disse para as autoridades dos judeus que tinham acreditado nele: ”Se vocês guardarem a minha palavra, vocês de fato serão meus discípulos; conhecerão a verdade, e a verdade libertará vocês”, (Jo 8, 31-32).
 
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Daniel Jorge
Enviado por Daniel Jorge em 30/01/2018
Alterado em 30/01/2018
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