“A Pátria é a nossa oficina: os produtos da nossa atividade devem dela transbordar em benefício de toda a terra; mas, os instrumentos de trabalho que melhor e mais eficazmente podemos manejar se encontram nela, e não podemos renunciar a eles sem trair a intenção de Deus e sem diminuir as nossas forças. A Pátria é uma comunhão de livres e de iguais irmanados em concórdia de trabalho para um fim único.
Não há, pois, verdadeira Pátria sem um Direito uniforme. Não há Pátria onde a uniformidade desse Direito é violada pela existência de castas, privilégios, desigualdades. Onde a atividade de uma porção das forças e faculdades individuais é cancelada ou adormecida, onde não há princípio comum aceito, reconhecido, desenvolvido por todos, não há Nação, nem povo, mas multidão, aglomeração fortuita de homens que as circunstâncias reuniram, que circunstâncias diversas separarão. Qualquer privilégio que pretenda vossa submissão em virtude da força, da herança de um direito que não seja direito comum, é usurpação, é tirania que deveis combater e extinguir”.
*Citações do livro 'Deveres do Homem' de Giuseppe Manzzini - 1805-1872.