Uma das maiores obrigações de um cristão é a de aspirar seriedade ao pleno desenvolvimento de sua vida sobrenatural iniciada no batismo, ou seja, aspirar à mais autentica e genuína santidade cristã.
O próprio Cristo exorta seus discípulos quando diz: “Sede, portanto, perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). Ao propor a todos os seus discípulos, a perfeição de seu Pai celestial como modelo e exemplo que todos os cristãos devem imitar, não colocou limite e nem termo algum ao ideal de santidade para o qual devem tender com todas suas forças.
E Jesus Cristo ainda acrescenta: “com todo coração, com toda alma, com toda mente e com todas as forças” (Mc 12,30). Conclui-se aqui, que a vocação a santidade consta explicitamente no Evangelho. E a Igreja sempre manteve essa doutrina desde os tempos apostólicos.
Trechos do livro: “Ser ou não ser Santo... Eis a questão”. Autor: Padre Antonio Royo Marin. Páginas 23 e 24.