Daniel Jorge
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São convidados a participarem deste momento, o bispo, os padres, as religiosas, os Agentes da Pastoral Familiar e as Equipes Dirigentes do ECC.  

A Comissão Diocesana da Pastoral Familiar de Picos realiza neste sábado dia 18 de março, a XII Assembleia Diocesana da Pastoral Familiar. O evento acontece no Auditório Sagrada Família na paróquia São José Operário, e tem como objetivo avaliar a caminhada do ano anterior, refletir a missão atual da pastoral como instrumento na Igreja e planejar ações para o ano seguinte. A Assembleia deste ano traz como tema: “Família: uma luz para a vida em sociedade”, e como lema: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2,5). São convidados a participarem deste momento, o bispo, os padres, as religiosas, os Agentes da Pastoral Familiar e as Equipes Dirigentes do ECC.

A programação inicia às 07:30h com a acolhida dos participantes, seguida de uma palestra sobre o Ano Nacional Mariano, e logo depois, uma palestra fundamentada na Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco “Amoris laetitia” – A Alegria do Amor. Na Assembleia, os participantes terão a oportunidade de partilharem suas experiências de caminhada, e ao mesmo tempo, junto à equipe Diocesana, definirem ações práticas, que vão de encontro às necessidades da comunidade paroquial. As atividades terminam as 13:00hs com almoço.

Ano Nacional Mariano

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou no dia 21 de setembro de 2016, ato oficial de lançamento do Ano Mariano, com uma celebração na sede da entidade, em Brasília (DF). O Ano Nacional Mariano foi proclamado pela CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas Águas do Rio Paraíba do Sul. As celebrações iniciaram no dia 12 de outubro passado e segue até o dia 11 de outubro de 2017. “O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5). Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano”, afirma a Carta da CNBB enviada a todas as Dioceses do Brasil.

Exortação Apostólica “Amoris laetitia”

A Exortação Apostólica pós-Sinodal do Papa Francisco sobre a família. “Amoris laetitia”, a “Alegria do Amor” foi publicada no dia 8 de abril de 2016. É um texto de nove capítulos no qual o Santo Padre recolhe os resultados de dois Sínodos dos Bispos sobre a família ocorridos em 2014 e 2015 citando anteriores documentos papais, contributos de conferências episcopais e de várias personalidades.

É uma Exortação Apostólica ampla com mais de 300 parágrafos e que nos primeiros 7 evidencia a plena consciência da complexidade do tema. Em particular, o Papa escreve que para algumas questões ”em cada país ou região, é possível buscar soluções mais inculturadas, atentas às tradições e aos desafios locais. De facto, “as culturas são muito diferentes entre si e cada princípio geral (...), se quiser ser observado e aplicado, precisa de ser inculturado”.
(Trechos de matéria da mídia vaticana)

Pastoral Familiar

O Diretório da Pastoral Familiar no número 444, explica que “diante da importância vital e do papel intransferível da família para a pessoa e a sociedade, a Pastoral Familiar se apresenta como uma ação da Igreja de capital importância”. O mesmo documento traz as palavras de São João Paulo II que diz: “Ainda mais necessária na época atual, que registra uma crise generalizada e radical dessa instituição fundamental (a família), deve ser assegurada uma especial atenção à Pastoral da Família”.

O trabalho desenvolvido pela Pastoral Familiar ressalta o Diretório, “é amplo e abrangente”. É preciso que as equipes que nela trabalham tenham claro quais os seus objetivos e prioridades, cujo enfoque principal é promover, fortalecer e evangelizar a família.

Dentre as principais ações, destacam-se:

1.    Oferecer formação qualificada aos agentes. Essa é a meta prioritária e indispensável da Pastoral Familiar.
2.    Oferecer, com qualidade, formação aos noivos, suscitando-lhes um singular interesse nos três estágios de preparação: remota, próxima e imediata.
3.    Acolher toda e qualquer realidade familiar, para que o programa único do Evangelho continue a penetrar, na pequena “Igreja doméstica”.
4.    Unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida. Valorizar o ser humano em todos os seus estágios, desde a concepção até a morte natural.
5.    Promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos.
6.    Incentivar o crescimento da espiritualidade familiar de diferentes maneiras.
7.    Despertar a família para o seu papel educador, de escola onde se aprendem e experimentam os valores humanos e evangélicos.
8.    Despertar o sentido missionário da família. É a família que evangelizará a família!
9.    Oferecer contínuo apoio aos casais e famílias das comunidades e paróquias.
10.    Promover a participação das famílias nos tempos litúrgicos.
11.    Prosseguir na articulação e na busca de apoio dos integrantes dos Movimentos, Serviços e Institutos Familiares e de promoção e defesa da vida.

Para que essas ações se concretizem, se faz necessário, a abertura de corações, que carreguem o desejo de servir. Por isso, a Pastoral Familiar em sua essência precisa ser composta de crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, casados, separados, viúvos, enfim, analfabetos e letrados, todos são chamados a darem seu testemunho de fé servindo a sua e a outras famílias. Basta, portanto, que cada um deixe nascer no coração a forte e suave vontade de “aprender a aprender com alegria”.
Daniel Jorge
Enviado por Daniel Jorge em 17/03/2017
Alterado em 17/03/2017
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