Imagine aquele melhor amigo ou amiga, namorado ou namora, irmão ou irmã. Agora, imagine como você reagiria se descobrisse que ele ou ela esta mentindo pra você. Imagine também, como seria sua reação ao descobrir que ele ou ela está te roubando, para tirar vantagem com outras pessoas que não são ligadas a você. E que você já tem muitas evidencias, tem testemunhas. Pense ainda, que ao questioná-lo, ele ou ela, responda que não sabe de nada, mas que ao olhar na cara dele ou dela, você percebe claramente a incapacidade de assumir o delito cometido. Qual seria o seu sentimento nessas circunstâncias? Pois é, foi isso que aconteceu com o ex-presidente Lula da Silva. Ele mentiu, roubou e ainda tem coragem de dizer na cara de pau, ao povo brasileiro, que não sabe de nada, que é vítima de perseguição política etc.
A astúcia do ex-presidente do Brasil, que ao longo da sua trajetória publica, desde os tempos de sindicato, não fez outra coisa a não ser usar pessoas e instituições, para promoverem seus instintos macabros, aos poucos começa a ser desmistificada. A condenação de Lula da Silva, a 9 anos e 6 meses de prisão na Operação Lava Jato, divulgada nessa quarta feira, dia 12 de julho de 2017, pelo juiz Sérgio Moro, representa ao menos um sinal de que este País ainda tem jeito. E esse jeito, é possível, a meu ver, por dois caminhos: a prisão dessa corja de políticos mentirosos e corruptos (justiça) e uma elevação no nível de consciência do brasileiro (voto). Se o povo não arregaçar as mangas e encarar a democracia como uma oportunidade de passar o País a limpo, certamente, ainda iremos ter muitos “lulas”, “dilmas”, “temers”, “aecios” e companhia LTDA.
Se você observar, todos os acusados do alto clero da política brasileira, todos sem exceção têm utilizado um discurso semelhante ao de Lula da Silva. A tática de que ‘não sabe, não viu e de que é perseguido político’, parece ser contagiosa. Refletir e discernir este momento parece-me fundamental. Por outro lado, baixar à guarda e ceder espaço ao discurso emotivo de certos sindicalistas e partidos políticos, que dizem representar o povo, defender os pobres, quando na verdade, usam o povo para atender seus interesses, é condenar o País ao fundo do poço. É preciso abrir o olho, e analisar de maneira criteriosa o passado, o presente e as projeções futuras, dessas organizações, instituições e pessoas, que declaram apoio a políticos corruptos. É o mínimo que uma pessoa que pense o Brasil, e não o próprio umbigo pode fazer, para ser mais um MORO na limpeza da sujeira que se instalou em nosso País.
A autenticidade do juiz Sérgio Moro, durantes esses anos de Operação Lava Jato, tem sido um alento para as pessoas que acreditam de fato, que é justo praticar a justiça. É bem verdade, que existem pessoas, que não concordam com prática da justiça, mas se observar bem, não é difícil concluir o porquê de agirem assim. De qualquer forma, prefiro levantar bandeira de apoio a aquele ou aquela que é autêntico. Que se reconheça limitado, mas que faça tudo o que tiver ao seu alcance para agir com retidão. E claro, se falhar ao longo do caminho, tenha no mínimo a decência de dizer ‘eu falhei, me perdoe’. Concluo com o pensamento do juiz federal Sérgio Moro: "Prevalece, enfim, o ditado: não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você".
Daniel Jorge
Enviado por Daniel Jorge em 14/07/2017
Alterado em 14/07/2017