Minha saudosa mãe dizia que "não vi e não sei" cabe em todo lugar. Este ensinamento, no que pese o seu caráter verdadeiro, pressupõe uma indiferença ou no mínimo a conivência com o que foi visto e o que foi dito. Recordando estas palavras in memória, confrontando-as com as inquietações que reviram a minha consciência cristã tomei a decisão de descrever, ao menos em parte, o que tenho visto acontecer nos últimos meses com as instituições religiosas, especialmente, com a Igreja Católica.
Antes de surgir alguma especulação a respeito do que vou apresentar, quero deixar claro que não falo em nome de grupo, nem de movimento ou coletivo, muito menos de pastoral, embora tenha uma participação ativa nas atividades pastorais. Também não falo em nome da Igreja Católica enquanto instituição religiosa, pois esta tem os seus pastores que foram legitimamente escolhidos por Deus. A estes pastores cabe o dever de falar ou de calar nos assuntos que dizem respeito à Santa Igreja. Portanto, a análise que me proponho fazer, embora esteja relacionada de forma específica com a Igreja Católica, é fruto de uma paciente observação dos acontecimentos registrados por ocasião do que tem sido chamado de “enfrentamento do Coronavírus”.
Ao que parece, o senhor prefeito José Walmir de Lima (PT), na ânsia de deixar sua marca como gestor, insiste em nome da pandemia em desconsiderar a liberdade e a fé dos seus munícipes. A liberdade, quando privada por força da lei em menor ou maior grau e a fé quando relativizada. Se não bastasse o cerceamento autorizado das liberdades individuais, o senhor prefeito ainda se acha no direito de interferir por meio de Decreto nas atividades de competência irrenunciável das instituições religiosas. Não tenho absolutamente nada contra a pessoa do senhor prefeito José Walmir, no entanto, é impossível ignorar suas decisões a respeito do assunto em questão. Para não ser acusado de estar ofendendo a honra e muito menos de estar propagando Fake News vamos aos fatos.
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