O que te faz ser o que é?
São as escolhas na vida?
É o meio em que estais?
Será a indiferença?
É possível ter respostas diversas,
Pois só você sabe onde o sapato aperta,
Quando o filho chora e a mãe não vê,
Toda a angústia estampada em seu ser.
É silenciosa sua dor,
Um grito sufocado implorando amor,
Ao que parece errou de endereço,
Enquanto espera por mais um recomeço.
A situação se agrava pois falta sentido,
Você se desespera com o desconhecido,
Tudo muito estranho sem explicação,
E o vazio ocupando suas vísceras, seu coração.
A essa altura tudo está nublado,
Um frio inesperado toma conta do seu ser,
A respiração ofegante sufoca o peito,
Mãos e pés ficam suados assinalando o fim.
Mas, e aí?
Será mesmo o fim?
O que te faz ser o que é?
O que te trouxe até aqui?
Ei, levanta a cabeça
Pegue um caderno, um lápis e comece anotar,
Dê resposta a suas perguntas,
E contemple o amanhecer, o sol raiar.
Isso tudo é possível,
Com a força do pensamento,
Este sensacional instrumento,
Obra prima do criador.
Agora não tem desculpas,
Comece a exercitar,
Esta máquina poderosa,
Que se chama: Pensar!