Era uma vez uma bela Rosa que desabrochou em um jardim encantado. Ela chamava a atenção de todos que passavam por ali, inclusive do Cravo, que estava no mesmo jardim. Desde então, ele não conseguia tirar os olhos da Rosa.
Com o tempo, o Cravo se aproximou da Rosa e eles começaram a conversar e a se conhecer melhor. Descobriram que tinham muitas coisas em comum e que seus corações batiam no mesmo compasso.
Com o passar dos dias, o Cravo se declarou para a Rosa e ela correspondeu ao seu amor. Eles viveram momentos mágicos juntos, passeando pelo jardim, trocando carinhos e juras de amor.
O tempo passou e, com ele, surgiram as forças das circunstâncias, obrigando o Cravo e a Rosa fazer uma única escolha entre a razão e a emoção.
Optando pela emoção, ficariam expostos às intempéries com risco de terem suas vidas, juntos, abreviadas. Ao escolher a razão, ficariam separados, mas protegidos.
No confronto da razão e da emoção com a realidade dos acontecimentos e das circunstâncias, o Cravo e a Rosa, após longa conversa, decidiram: ficaram com a razão.
Imediatamente, foram separados, mas prometeram manter vivo no coração, independente de onde possam ir ou estar, as delícias de um amor eterno e verdadeiro.