Carência é coisa medonha,

Em matérias do coração,

O pessoa fica inquieta,

Desprovida de razão,

Querendo ser encontrada,

Mesmo em meio a multidão.

Poucas conseguem entender,

Suas nuances e sutilezas,

Que hora revela beleza,

Outrora desfaz com rancor,

A carência realça a dor,

No coração que precisa de amor.

O amor que nunca veio, 

Que se perdeu pelo caminho,

Desviou do seu destino,

Deixando uma alma chorosa,

Tão carente e ansiosa,

A espera de quem não vem.

Como entender e explicar,

A sensação da espera,

Não se sabe ser aquela,

Ou se a próxima pessoa,

A carência nunca é boa,

E se brincar deixa sequelas.

Se sente esta emoção,

Pulsando dentro do peito,

Querendo quem não te quer,

Quem nem te conhece direito,

Trate logo sem demora, saia fora,

Antes que vire desespero.

Se a carência chega de mansinho, 

Ao acessar a rede social,

Busque outra alternativa,

E se livre desse mal,

Caso permaneça, enfrentará,

Uma luta desigual.

Converse com quem está perto,

Sinta e viva a realidade,

Pois o remédio para carência,

Pode estar ao seu lado,

Esperando apenas que volte,

Do seu tour desordenado.