Nestes dias em que o Supremo Tribunal Federal – STF, julga a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF 442, que propõe a exclusão dos artigos 124 e 126 do Código Penal, para que seja legalizada a prática do aborto no Brasil, a Igreja Católica, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB tem exortado as pastorais, grupos, movimentos e serviços, especialmente, a Pastoral Familiar, a estarem em oração.
Em sintonia com a CNBB, a Paróquia São José Operário em Picos, através da Pastoral Familiar paroquial, realizou na noite dessa sexta – feira, dia 03 de agosto, uma vigília a favor da vida. A celebração reafirma a irrenunciável defesa da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural.
A vigília teve inicio às 19h na Igreja Matriz de São José Operário e contou com a presença e participação de dezenas de pessoas. A acolhida foi conduzida pelo casal coordenador paroquial da Pastoral Familiar – Jodson e Lurdes.
O Pároco, Padre Francisco de Assis Sousa, saudou a assembleia, convidando todos a colocarem na presença de Jesus Cristo, as crianças vítimas do aborto, as mulheres que se submeteram a prática, as pessoas que dizem ver razão para legalizar o aborto e os integrantes do STF, que outorgaram – se o direito de julgar o processo em questão.
Durante reflexão, a partir da leitura do Apocalipse 12, 1 – 16, o Padre Assis, chamou a atenção para o fato de que, a sociedade contemporânea vive uma realidade social em que predomina a “cultura do descartável”, onde constantemente se “busca a independência das coisas de Deus”. Assim, continua Padre Assis, “o direito a vida tem sofrido constantes ameaças”.
O Sacerdote recorda que “esse valor único deve ser resguardado por todas as nações, pois estar centrado na lei natural de todo ser humano”. O Padre Assis, também exortou os seus paroquianos a refletirem sobre ações em defesa da vida, realizadas na Paróquia São José Operário. E destacou a importância de mais engajamento na Pastoral da Criança e na Pastoral da Pessoa Idosa.