Na Audiência Geral realizada no dia 15 de abril de 2015, onde tratou sobre família, Sacramento do Matrimonio e Ideologia de Gênero, o Papa Francisco exortou os cristãos a despertarem para o fato que: “a cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços, outras liberdades e renovadas profundidades para o enriquecimento da compreensão (das diferenças entre homem e mulher)”. Mas, continua o pontífice, “introduziu inclusive muitas dúvidas e um grande ceticismo. Por exemplo, pergunto-me se a chamada teoria do gender – Ideologia de Gênero – não é também expressão de uma frustração e resignação, que visa cancelar a diferença sexual porque já não sabe confrontar-se com ela. Sim, corremos o risco de dar um passo atrás. Com efeito, a remoção da diferença é o problema, não a solução”.
E acrescenta o Santo Padre: “para resolver as suas problemáticas de relação, o homem e a mulher devem falar mais entre si, ouvir-se e conhecer-se mais, amar-se mais. Devem tratar-se com respeito e cooperar com amizade. Só com estas bases humanas, sustentadas pela graça de Deus, é possível programar a união matrimonial e familiar para a vida inteira. O vínculo matrimonial e familiar é algo sério, e para todos, não apenas para os crentes”. E conclui com uma exortação aos intelectuais: “gostaria de exortar os intelectuais a não desertar este tema, como se fosse secundário para o compromisso a favor de uma sociedade mais livre e mais justa”.
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Por que querem anular a lei que proíbe Ideologia de Gênero nas escolas de Picos?
Em matéria publicada no dia 25 de março de 2014, no blog O Povo On-line, o cardeal Dom Orani João Tempesta recorda aos brasileiros que as premissas que dizem sustentar a implantação da Ideologia de Gênero, não podem ser acolhidas: “Ela oferece às pessoas a ilusão de que serão plenamente livres em matéria sexual, contudo, uma vez que essas pessoas tenham tomado a mentira por verdade, são aqueles que detêm o poder real que escolherão, a seu beneplácito, o modo como o povo deverá – padronizadamente – exercer a sua sexualidade sob o olhar forte do Estado que tutelaria para que cada um fizesse o que bem entendesse”, afirma Dom Orani. E acrescenta: “é preciso fazer a nossa parte conhecendo e apresentando ao público a verdadeira face da Ideologia de Gênero escondida atrás de uma fantasia carnavalesca. Olha-nos sorridente para conquistar-nos. Uma vez conseguido seu intento, fecha sua carranca e ataca-nos impiedosamente para destruir a vida, a família e os valores sociais alicerçados na lei natural moral que ensina a fazer o bem e evitar o mal”.
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Em Dezembro de 2012, o Papa Bento XVI referiu-se, num discurso à cúria romana, que o uso do termo “gênero” pressupõe uma “nova filosofia da sexualidade”. Diz ele:
“De acordo com esta filosofia, o sexo já não é considerado um elemento dado pela Natureza e que o ser humano deve aceitar e estabelecer um sentido pessoal para a sua vida. Em vez disso, o sexo é considerado pela Ideologia de Género como um papel social escolhido pelo indivíduo, enquanto que no passado, o sexo era escolhido para nós pela sociedade. A profunda falsidade desta teoria e a tentativa de uma revolução antropológica que ela contém, são óbvias”, afirma. Para acrescentar: “as pessoas [que promovem a Ideologia de Género] colocam em causa a ideia segundo a qual têm uma natureza que lhes é dada pela identidade corporal que serve como um elemento definidor do ser humano. Elas negam a sua natureza e decidem que não é algo que lhes foi previamente dado, mas antes que é algo que elas próprias podem construir”.
Bento XVI recorda que “de acordo com a ideia bíblica da criação, a essência da criatura humana é a de ter sido criada homem e mulher. Esta dualidade é um aspecto essencial do que é o ser humano, como definido por Deus. Esta dualidade, entendida como algo previamente dado, é o que está a ser agora colocado em causa”. Conforme o Santo Padre, “quando a liberdade para sermos criativos se transforma em uma liberdade para nos criarmos a nós próprios, então é o próprio Criador que é necessariamente negado e, em última análise, o ser humano é despojado da sua dignidade enquanto criatura de Deus que tem a Sua imagem no âmago do seu ser”.
O Papa Bento XVI alerta os cristãos para o fato de que: “a Ideologia de Gênero é uma moda muito negativa para a Humanidade, embora se disfarce com bons sentimentos e em nome de um alegado progresso, alegados direitos, ou em um alegado humanismo”. Por isso, a Igreja Católica reafirma diz ele, “o seu assentimento em relação à dignidade e à beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e generosa entre uma mulher e um homem, e recusa e refuta as filosofias de gênero, porque a reciprocidade entre o homem e a mulher é a expressão da beleza da Natureza pretendida pelo Criador”.
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A Doutora e Mestre em Direito Civil – Regina Beatriz Tavares da Silva, também em artigo publicado no livro Ideologia de Gênero, explica que: “a introdução desse tipo de ideologia, na educação de uma criança, é uma violência, já que a pessoa não tem, na infância, conhecimento de se mesma... O menino e a menina, submetidos a esse tipo de ideologia, não saberão a qual das duas categorias pertencem. Assim, o pretexto de resolver o problema da desigualdade, cria-se outro ainda mais grave: o problema da identidade” – (Pág. 272). Ela acrescenta que: “a implantação da ideologia de gênero na educação das crianças colocará em dúvida a sua identidade, com grandes chances de torna-las sujeitas à disforia de gênero, que é a inadaptação da pessoa ao seu sexo biológico... se o sexo é neutro, a criança perguntará a se mesma: sou menino ou menina?” – (Pág. 273).
Citando a American College of Pediatricians, uma das associações médicas de pediatria mais influentes dos Estados Unidos, a Doutora Regina Beatriz destaca: “a crença de uma pessoa de ser algo que ela não é, na melhor das hipóteses, é um sinal de pensamento confuso.” E acrescenta: “quando um menino, biologicamente saudável, acredita que é uma menina, ou uma menina, biologicamente saudável, acredita que é um menino, existe um problema psicológico objetivo, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado (...). Essas crianças sofrem de disforia de gênero, formalmente conhecida como transtorno de identidade” (...). Citando o Manual Diagnóstico e Estatístico da American Psychiatric Association, a Doutora Regina Beatriz revela que: “98% dos meninos e 88% das meninas confusos com seu gênero aceitam o seu sexo biológico naturalmente ao passar a puberdade” – (Pág. 275). Ela conclui esclarecendo que: “cabe à escola e à família educar. Na escola, transmitem-se conhecimentos indispensáveis a formação da pessoa. Na família, educa-se a pessoa, com sua efetiva formação” – (Pág. 277).
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Diante das finalidades políticas apontadas pelos ideólogos de gênero, o professor, conferencista e consultor em direito público André L. Costa-Corrêa em artigo publicado no livro Ideologia de Gênero, adverte: “não cabe à sociedade, aos agentes normativos e ao Estado a elaboração de normas jurídicas que promovam distinções ou igualdade em face de ‘gêneros sociais’ porque a Constituição Federal vigente estabelece, de forma basilar, igualdade de direitos, deveres e garantias aos indivíduos em nosso Estado Democrático de Direito” – (Pág. 99). Ele acrescenta ainda que: “toda e qualquer política pública que promova ‘gêneros sociais’ (ou, a ideologia de gênero sob a ótica dos movimentos das minorias sexuais) deve ser reconhecida como inconstitucional porque desvirtuará a distinção promovida pelo legislador constituinte entre ‘gêneros biológicos’ e porque descaracterizará a dignidade humana como fundamento para tratamento igual entre os cidadãos” – (Pág. 101).
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