Em artigo publicado no livro Ideologia de Gênero, o advogado Paulo Henrique Cremoneze afirma: “a Ideologia de Gênero sustenta a convicção segundo a qual não existe apenas a mulher ou o homem, mas que existem também ‘outros gêneros’, razão, portanto, justificadora do esvaziamento dos gêneros concretos e naturais por conta dos supostos outros gêneros, sejam lá quais forem estes”. E acrescenta: “curiosa a esquizofrenia coletiva dos defensores dessa ideologia porque afirmam que os gêneros reais, concretos, naturais, masculino e feminino são meras construções sociais, mas ignoram que os tais outros gêneros é que são, de fato, construções sociais, baseadas não na verdade fenomênica, mas nas bandeiras ideológicas”. Ele afirma que: “ao conceituar que os gêneros são construções sociais, os partidários da Ideologia de Gênero afrontam as Leis de Deus e, também, as dos homens, sendo que no caso do Brasil, a própria Constituição Federal” – (Pág. 41).
Neste sentido, o advogado Paulo Henrique Cremoneze também recorda que: “invocar a garantia fundamental constitucional da dignidade humana para subverter a ordem natural, a tradição e o próprio Direito, é algo inaceitável e sem base jurídica, algo que deriva apenas da bandeira ideológica de um grupo minoritário, mas histérico”. Ele acrescenta que: “em vez de buscar no próprio Direito e pelo consenso social algumas regras para o bem-estar de homens e mulheres que psicologicamente se sentem pertencentes ao sexo oposto aos seus, os partidários da Ideologia de Gênero querem mudar a natureza e o senso comum, eliminando a verdade e os sexos, desestruturando a sociedade e ameaçando sua saudável existência”. E conclui afirmando: “toda e qualquer ação empreendida com vistas a implementar, de algum modo, a Ideologia de Gênero é algo manifestamente inconstitucional e ilegal” – (Pág. 67).
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Por que querem anular a lei que proíbe Ideologia de Gênero nas escolas de Picos?
Esta é uma afirmação escandalosamente equivocada. Se existe um lugar onde é possível aprender a respeitar as diferenças, este lugar chama-se família. É na família onde a criança aprende à importância da diferença e o quanto as diferenças podem dignificar a vida humana. É na família que a criança compreende que embora o pai e a mãe sejam diferentes fisicamente, eles se complementam. E dessa complementariedade entre o homem e a mulher nascem novas vidas. Eis aí a beleza da diferença! Assim, no tempo oportuno o filho ou a filha vai compreender que as pessoas são livres, e fazendo uso de sua liberdade pode escolher ou não seguir o propósito de Deus para sua vida. E que, independente da escolha que façam, precisam ser respeitadas e amadas, por uma simples razão: são imagem e semelhança de Deus. Agora, é importante deixar claro que o fato de respeitar e amar uma pessoa, não significa de maneira alguma concordar ou promover seus ideais de vida.
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O psicopata não sente culpa, não sabe o que é o arrependimento interior, mas foge da vergonha exterior com uma obstinação inflexível, defendendo com a ferocidade de mil leões o único patrimônio moral que possui: o amor próprio. Aquele mesmo amor próprio que o cristão destrói sistematicamente todos os dias ao confessar seus pecados num tribunal interior onde o auto-engano não escapa ileso, é para o psicopata o supremo bem, a arma da qual depende para garantir sua subsistência, sua ascensão social, seu sucesso no mundo. Mesmo pego em flagrante, exibida ante os olhos do mundo a prova do seu crime, ele jamais admitirá: “Pequei, necessito do perdão.” Ele jamais sofrerá interiormente por ter feito o mal, por ter prejudicado um inocente, por ter lesado um irmão, por ter arruinado um amigo ou atacado covardemente um inimigo pelas costas. Em vez disso, produzirá do nada os mais extraordinários subterfúgios e racionalizações, apelando, se necessário e possível, ao mais rebuscado e postiço arremedo de erudição, para não dar o braço a torcer. Nenhuma lágrima de arrependimento correrá sobre a sua face, nenhum sincero pedido de perdão brotará da sua boca.
Trecho do artigo “Psicopatas” de autoria de Olavo de Carvalho, publicado na Mídia Sem Máscara, 5 de novembro de 2013
Acomoda-nos à nossa perspectiva, ao visível no sentido mais amplo do termo, àquilo que cabe debaixo dos nossos instrumentos de medir e de pesar. A metodologia da ciência natural baseia-se nessa delimitação ao fenômeno. É o que parece bastar-nos. Sentimo-nos aptos a manejar tais meios, criando para nós um mundo em que possamos viver como homens.
Com isso desenvolveu-se, paulatinamente, no pensamento e no viver modernos, um conceito novo de verdade e realidade, que domina como hipótese do nosso pensamento e da nossa expressão, em geral sem que o percebamos, conceito, porém, que só poderá ser dominado, se for, por sua vez, exposto ao exame da consciência.
Aqui se torna patente a função do pensamento não científico-natural, a saber, a função de analisar o aceito ou imposto sem consideração, e de colocar, frente à consciência, a problemática humana de uma tal orientação.
Trechos do livro “Introdução ao Cristianismo” de Joseph Ratzinger (Papa Emérito Bento XVI), Página 19.
Vocação vem do verbo latino voco, vocare, que quer dizer “chamar”. Quem faz algo por vocação sente que é chamado a isso pela voz de uma entidade superior — Deus, a humanidade, a história, ou, como diria Viktor Frankl, o sentido da vida.
Considerações de lucro ou prazer ficam fora ou só entram como elementos subordinados, que por si não determinam decisões nem fundamentam avaliações.
Trechos do artigo “vocações e equívocos” de Olavo de Carvalho